sábado, 31 de maio de 2014

O juiz e a Bíblia: simples reflexão...

Por Doutor Valdemir Santana

    A Origem da palavra  Juiz vem do latim iudex. É aquele que está investido de poder (autoridade) para exercer suas atividades  jurisdicionais, dirimir conflitos, conciliando ou punindo, inocentando. É a presença do Estado-Juiz cuja responsabilidade ultrapassa os interesses individuais e/ou coletivo da sociedade,  devendo agir  dentro dos parâmetros de Justiça e equidade.

    Uma série de denúncias permeou o noticiário nacional no ano vigente. De venda de sentenças a adoções ilegais, além de morosidade processual e decisões injustas, obrigando o Conselho Nacional de Justiça a adotar medidas saneadoras de caráter enérgico, apesar da resistência de um número significativo de magistrados nesse processo.
    Conheci um  professor de curso de profissionais da área ligada à  segurança pública que, no primeiro contato com os novos contratados pelo Estado da Bahia possuía o hábito de falar  em tom perceptível a quilômetros de distâncias: “A partir de hoje vocês são funcionários públicos...quem errou,  não erre mais, quem foi injusto, não mais o seja”, traduzindo... se você, advogado, promotor ou defensor, conseguiu ingressar na Magistratura...e não era justo e correto, mude.

    Mas..e perante Deus? Qual o limite de sua responsabilidade?

A Bíblia Sagrada (sim, a mesma que vários julgadores mantém próxima como base para suas decisões),  reserva um livro inteiro para esse grupo seleto de funcionários públicos, apesar de seu conteúdo pautar basicamente para a história bíblica pós-Josué, mencionando, dentre esses Juízes, Débora e Sansão .

   O Livro de Juízes, ao delimitar poderes, é mais amplo. Menciona  atitudes típicas de Chefe do Poder Executivo a decisões simples. Em sua narrativa, menciona exaustivamente a fidelidade de Deus para com os homens sem que houvesse a efetiva reciprocidade.


   A sociedade espera respostas rápidas do Judiciário. Respostas Justas, corretas, apesar da subjetividade desse último conceito (o correto para o Juiz pode não o ser para mim). Não um ser temível, horripilante, o da “capa-preta”, que menospreza o cidadão, vilipendia o trabalhador, desconsidera promotores e trata advogados e estagiários com desdém, a fim de que não incorram na profecia de Isaías 10: “Ai dos Juízes injustos e dos que decretam leis injustam, que não deixam haver Justiça para os pobres, para as viúvas e para os órfãos...

Um comentário:

  1. Meus Parabens meu Tio, o Site está ótimo, creio que grandes coisas Deus ainda realizara na sua vida, o Senhor merece......

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