Por
Doutor Valdemir Santana
A Origem da palavra Juiz vem do latim iudex. É aquele que está investido de poder (autoridade) para
exercer suas atividades jurisdicionais,
dirimir conflitos, conciliando ou punindo, inocentando. É a presença do Estado-Juiz cuja
responsabilidade ultrapassa os interesses
individuais e/ou coletivo da sociedade, devendo agir
dentro dos parâmetros de Justiça e equidade.
Uma série de denúncias
permeou o noticiário nacional no ano vigente. De venda de sentenças a adoções
ilegais, além de morosidade processual e decisões injustas, obrigando o
Conselho Nacional de Justiça a adotar medidas saneadoras de caráter enérgico,
apesar da resistência de um número significativo de magistrados nesse processo.
Conheci um professor de curso de profissionais da área
ligada à segurança pública que, no
primeiro contato com os novos contratados pelo Estado da Bahia possuía o hábito
de falar em tom perceptível a
quilômetros de distâncias: “A partir de hoje vocês são funcionários
públicos...quem errou, não erre mais,
quem foi injusto, não mais o seja”, traduzindo... se você, advogado, promotor
ou defensor, conseguiu ingressar na Magistratura...e não era justo e correto, mude.
Mas..e perante Deus? Qual o
limite de sua responsabilidade?
A Bíblia Sagrada (sim, a
mesma que vários julgadores mantém próxima como base para suas decisões), reserva um livro inteiro para esse grupo seleto
de funcionários públicos, apesar de seu conteúdo pautar basicamente para a
história bíblica pós-Josué, mencionando, dentre esses Juízes, Débora e Sansão .
O Livro de Juízes, ao delimitar poderes, é
mais amplo. Menciona atitudes típicas de
Chefe do Poder Executivo a decisões simples. Em sua narrativa, menciona
exaustivamente a fidelidade de Deus para com os homens sem que houvesse a
efetiva reciprocidade.
A sociedade espera
respostas rápidas do Judiciário. Respostas Justas, corretas, apesar da
subjetividade desse último conceito (o correto para o Juiz pode não o ser para
mim). Não um ser temível, horripilante, o da “capa-preta”, que menospreza o cidadão,
vilipendia o trabalhador, desconsidera promotores e trata advogados e
estagiários com desdém, a fim de que não incorram na profecia de Isaías 10: “Ai dos Juízes injustos e dos que decretam
leis injustam, que não deixam haver Justiça para os pobres, para as viúvas e
para os órfãos...
Meus Parabens meu Tio, o Site está ótimo, creio que grandes coisas Deus ainda realizara na sua vida, o Senhor merece......
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